A guerra entre Rússia e Ucrânia atingiu novos níveis de intensidade nesta segunda-feira (25), com relatos de ataques e contra-ataques envolvendo drones, mísseis e alvos estratégicos. Segundo a Força Aérea ucraniana, a Rússia lançou 145 drones, dos quais 71 foram abatidos e outros 71 se perderam durante o voo. Em resposta, a Ucrânia atacou uma instalação russa de combustível e energia, aumentando a tensão na região fronteiriça entre os países.
Na cidade de Kharkiv, na Ucrânia, um ataque com mísseis russos deixou pelo menos 23 pessoas feridas e danificou 41 prédios, incluindo residências e instalações públicas. Em um pronunciamento, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que a ofensiva pode ser contida por meio de medidas globais mais rigorosas: "Pressão, sanções, bloqueio do acesso dos ocupantes aos componentes usados na criação dessas ferramentas de terror, pacotes de armas para a Ucrânia e uma determinação inabalável."
Do lado russo, o Ministério da Defesa relatou a interceptação de 23 drones ucranianos e oito mísseis balísticos. Apesar disso, os destroços de algumas das armas derrubadas provocaram danos significativos, incluindo um incêndio em uma fábrica e a destruição de um depósito de óleo na região fronteiriça.
A escalada do conflito gera crescente preocupação internacional, dado o impacto humanitário e os riscos para a estabilidade global. Especialistas alertam que o aumento das hostilidades pode dificultar ainda mais a busca por soluções diplomáticas para o conflito, que já se estende por mais de um ano.
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