Nesta quarta-feira (27), a Marinha do Brasil negou categoricamente qualquer envolvimento em uma suposta tentativa de golpe, conforme indicado em um relatório da Polícia Federal. Segundo mensagens identificadas no documento, o ex-comandante Almirante Almir Garnier teria aderido a um plano golpista, incluindo a suposta prontidão de tanques armazenados no Arsenal da Força.
Em nota oficial, a Marinha declarou que “em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para a execução de ações que tentassem abolir o Estado Democrático de Direito”. A Força também ressaltou que a constante prontidão de seus meios — navais, aeronavais e de fuzileiros navais — é voltada exclusivamente para a defesa do país, não sendo empregada para ações contrárias aos Poderes Constitucionais.
Compromisso com a Justiça
A Marinha reafirmou seu compromisso com a verdade e a justiça, colocando-se à disposição para prestar quaisquer informações necessárias às autoridades competentes. Na nota, a instituição destacou sua adesão aos valores republicanos e reiterou que seus recursos e capacidades jamais serão utilizados para ações que atentem contra a democracia.
Contexto das Alegações
As investigações da Polícia Federal apontam trocas de mensagens que sugerem um planejamento golpista envolvendo membros de altas patentes militares. No entanto, até o momento, as acusações carecem de comprovações que conectem diretamente os meios da Marinha a qualquer ato contra o Estado Democrático de Direito.
A manifestação da Marinha surge como uma resposta às preocupações públicas, reforçando a importância da transparência e da preservação dos valores democráticos no país.
Marinha do Brasil: por um país soberano e em respeito à Constituição.
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